De Volta a Prabhupada, Volume 23, 2009
No volume 22 nós apresentamos um artigo sobre o membro do GBC e guru eleito, Paramgati Svami (PGS), e sua predileção por dançar em festas funk, e também mostramos uma foto dele no ato e vestido a caráter.
Nós afirmamos:
“Como podem aqueles que são supostamente auto realizados, ‘tão bons quanto Deus’ e representantes de Srila Prabhupada nos conectando a Krishna ser de fato qualquer uma destas coisas se eles nem sequer sabem as regras mais básicas de comportamento?”
Em sua defesa, PGS argumentou:
“Minha intenção quando participei desses programas era ficar mais perto dos devotos, ‘menos distante’, especialmente da geração jovem.”
Agora mais uma vez a revista De Volta a Prabhupada, sendo empoderada por Krishna para defender Srila Prabhupada contra os gurus farsantes, acabou mostrando-se capaz de predizer o futuro. Como a seguinte resolução do GBC demonstra, PGS chegou um pouquinho ‘perto’ demais dos devotos:
“O GBC da ISKCON deseja anunciar que Paramgati Svami demitiu-se do GBC e não irá mais aceitar discípulos para iniciação. Seguindo uma cuidadosa investigação, o GBC determinou que Paramgati Svami recentemente assediou sexualmente um devoto. O rapaz não recebeu bem o assédio e o caso não passou disso. Obedecendo o comando do GBC, Paramgati Svami ficará um ano em Mayapur para aconselhamento e recuperação espiritual sob a supervisão do GBC. Aqueles que são discípulos iniciados por ele devem se dirigir às autoridades do templo local ou da região, bem como outros devotos sênior em quem eles confiem para receber orientação e instrução pessoal. Pela forte associação com bons devotos e uma profunda relação com o nosso acarya fundador, Srila Prabhupada, eles serão capazes de superar qualquer impedimento e continuar a avançar no caminho do serviço devocional.” (Comitê Executivo do GBC, 2009)
1) Pode-se notar que embora PGS tenha sido destituído de sua posição como GBC e guru, ele ainda assim foi permitido a continuar como sannyasi (renunciado) e que agora ele está passando por um processo de “recuperação espiritual”, o que implica no fato de que ele possa mais uma vez ser estabelecido como um guru “tão bom quanto Deus”. Se assediar sexualmente devotos jovens sob seu cuidado é compatível com o status de um sannyasi, e se ter um caso com uma discípula casada, como aconteceu com Satsvarupa das “Gosvami” (vejam a De Volta a Prabhupada 19), também é, então nós nos perguntamos o quê exatamente seria preciso para que este moralmente corrupto GBC destitua alguém da posição de sannyasi.
2) Também foi dito que se os discípulos de PGS cultivarem uma “profunda relação” com Srila Prabhupada “eles serão capazes de superar qualquer impedimento e continuar a avançar no caminho do serviço devocional”. Porém se é assim, em primeiro lugar por que alguém precisaria ser iniciado por um sujeito como PGS? Ao contrário, Srila Prabhupada é que deve ser o guru fidedigno com quem nós devemos ter uma “profunda relação” como discípulos diretos e assim “avançar no caminho do serviço devocional”, como Srila Prabhupada mesmo ensina:
“Primeiro nós devemos encontrar um guru fidedigno, estabelecer uma relação com ele e agir de acordo. Então nossa vida será bem sucedida, pois o guru pode iluminar o discípulo sincero que está na escuridão.” (Ciência da auto-realização, cap. 2)
Ao comandar esses discípulos para que recebam “orientação e instrução pessoal” de outros devotos sênior na ISKCON, a resolução do GBC também confirma a afirmação de Srila Prabhupada de que ele é o guru iniciador, enquanto que todos os demais na ISKCON, incluindo o próprio GBC, devem simplesmente agir como gurus instrutores:
“Todos os membros do GBC devem ser gurus instrutores. Eu sou o guru iniciador, e vocês devem ser gurus instrutores ensinando o que eu ensino e fazendo o que eu faço.” (carta de Srila Prabhupada, 04 de agosto de 1975)
Assim a posição do Movimento para a Reforma da ISKCON que Srila Prabhupada é o único diksha guru fidedigno e autorizado na ISKCON é mais uma vez vindicada, como o próprio GBC é mais uma vez forçado a admitir.