Perguntas freqüentes sobre
Movimento de Renascimento da ISKCON (IRM)
1. O que é o IRM?
O IRM é um corpo composto de devotos da ISKCON ao redor de todo o
mundo que querem ver a Sociedade colocada no caminho certo, de
acordo com as diretrizes do seu fundador, Srila Prabhupada.
2. Por que existe o IRM?
A pureza original e o prestigio geral da ISKCON experimentou uma maciça deterioração desde a partida física do seu fundado no dia 14 de novembro de 1977. Srila Prabhupada sozinho estabeleceu a ISKCON em 1966 como um grande presente para o mundo, e ao partir ele deixou-a como uma força dinâmica, um farol de luz para a humanidade. Tristemente, hoje ela está se desintegrando - um fato admitido numa nota enviada em maio de 2000 pelo então presidente do GBC, Ravindra Svarupa Das:
“Portanto a questão permanece: o que, então, iremos fazer? Como iremos lidar com nossa Sociedade polarizada e desintegrante?”
Este declínio pode ser remontado aos vários desvios das instruções e
padrões dados por Srila Prabhupada, dentre os quais o principal é
tê-lo destituído do posto de único Diksa-guru da ISKCON. O Movimento
de Renascimento da ISKCON procura restaurar a ISKCON à sua glória,
pureza e castidade filosófica anterior através da reinstituição de
todas as instruções e padrões que Srila Prabhupada deu, iniciando
com o seu papel de única autoridade e Diksa-guru
na ISKCON. A posição do IRM está estabelecida nos textos ‘The Final Order’
(A
Ordem Final)
e
‘No Change in ISKCON Paradigm’
(Não
há modificações no paradigma da ISKCON).
Ambos os textos estão disponíveis também no website: www.iskconirm.com
3. O IRM é separado da ISKCON?
Ele é um Movimento dentro do Movimento, composto por membros da
ISKCON que querem reformar e reviver a Sociedade.
4. A meta do IRM é formar um novo movimento?
Não. É de restabelecer a ISKCON original que Srila Prabhupada nos deixou. Portanto, tão logo isto seja alcançado, o IRM será dissolvido.
5. Que diferença faria a restauração de Srila Prabhupada como o
único
Diksa-guru?
Primeiramente, é o mais básico axioma da vida espiritual, que nós
podemos avançar somente quando seguimos de forma apropriada às
ordens do guru. Se o guru pede leite e nós trazemos água, como Ele
poderá ser agradado? E se o guru não é agradado, como então
poderemos nos aproximar de Krishna?
Por cerca de três décadas a ISKCON não está fazendo o que Srila
Prabhupada ordenou. Uma vez que Srila Prabhupada abandonou o planeta
fisicamente, nós não permitimos que ele iniciasse mesmo uma pessoa
via Ritvik,
ou sistema de representantes. Este é o único sistema de iniciação
que Ele autorizou para dar continuidade dentro da Sociedade. Se os
membros da ISKCON começarem mais uma vez a seguir as suas ordens,
então naturalmente eles irão agradar o Senhor Krishna, e todo o
progresso espiritual seguirá naturalmente. E também, se todos
tiverem a mesma relação direta como discípulos de Srila Prabhupada,
o faccionalismo será eliminado. Pela primeira vez em quase trinta
anos haverá união em espírito de equipe, com todos trabalhando pela
mesma meta – o serviço e glorificação de Srila Prabhupada e Sri
Krishna. Muitos “gurus” da ISKCON têm sido vítimas de grosseiras
atividades pecaminosas; e quando eles deixam a Sociedade, levam
consigo centenas de milhares de dólares e muito dos seus seguidores.
Esta contínua perda de propriedades, fé e pessoal será eliminada uma
vez que a fé seja colocada apenas em Srila Prabhupada, e não em
substitutos falíveis. O dinheiro sugado de seus discípulos pelos 80
“gurus” na forma de daksina (doação em dinheiro) irá para os templos, fazendo-os saudáveis e
fortes.
6. Como pode o IRM estar certo de que a sua posição é correta e que
a do GBC não?
O IRM considera a sua posição correta uma vez que está baseada em
documentos legais assinados que foram dirigidos a todo o Movimento.
Por outro lado, o GBC já apresentou pelo menos três posições
oficiais contraditórias (nenhuma das quais têm o suporte de
documentos legais), e assim não possue tecnicamente uma posição, o
que dizer de uma posição correta. Devemos assinalar que não apenas
estes vários fatores se contradizem uns aos outros, mas
eventualmente também contradizem a si mesmos. Por exemplo, se nós
tomarmos a simples pergunta sobre quando Srila Prabhupada autorizou
a sua substituição como Diksa-guru para a ISKCON, nós encontramos as
seguintes respostas oficiais do GBC:
a) On My Order Understood (‘Sob Minha Ordem Compreendido', GBC, 1995): Srila Prabhupada deu a ordem para os gurus ao mesmo tempo que a ordem que os devotos deveriam atuar em seu nome, e isso ocorreu no dia 7 de julho de 1977 (pg. 28, em ‘Gurus and Initiation in ISKCON’ (Gurus e Iniciação na ISKCON, GBC, 1995);
b) Disciple Of My Disciple ('Discípulo de Meu Discípulo', S. S. Umapati Swami, 1997): onze diksa-gurus foram indicados e preparados no dia 28 de maio de 1977, uma vez que “Ritvik” quer dizer “oficiante Acarya”, que significa “diksa-guru”.
c) Prabhupada’s Order ('A Ordem de Prabhupada', Badrinarayan das, 1998): no dia 9 de julho de 1977, os onze estavam plenamente atuando como gurus, mas simplesmente observando a etiqueta na presença de Srila Prabhupada.